quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Jump Virus Parkour Entrevista Danilo Reis


Jump Virus Parkour é uma equipe de Campinas - SP. Essa semana tive o prazer de participar de uma entrevista com a Malu Zaparoli, integrante do Grupo.
Confere ai: 
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Quem acompanha a JUMP já deve ter ouvido , sobre o blog do Danilo Reis, pois é, para conhecer mais um pouquinho e pra galera que acompanha o blog, sobre a visão dele sobre o Parkour e de que como sair da sua zona de conforto pode te levar a caminhos inesperados e super positivos!!!
Nome :Danilo Reis 
Nome de guerra ou apelido: Não tenho apelido, Danilindo talvez hahahaha

Profissão:Professor Estagiário de E.F
e Professor de Parkour.

Tempo de Treino: Treino desde 2008, isso da o que? 7 anos? sei la.. kkk

Origem: Riacho Fundo 2 - Brasília DF


Projeto ou Grupo que participa:
Deixei o cargo de Vice-presidente da Associação de parkour do DF no final do ano passado, mas tenho ajudado eles com eventos, aulas etc.
No momento estou dando aulas pela Parkour Generations Brasil e fazendo os TPMs (Treino para Meninas) uma vez ao mês. E estudando e planejando coisas mais pra frente.


Malu: Como conheceu o Parkour ? E quando ele se tornou mais que uma palavra pra você?
Danilo: Assisti B13 em 2006, mas só fui saber que aquilo era parkour no final de 2007. E enfim comecei a praticar no inicio de 2008 fevereiro/ março. 
Aquilo na primeira semana já era algo em que eu queria me dedicar pra vida, eu estudava tudo que achava sobre o assunto, passava horas lendo e vendo os vídeos que os caras que eram referência no Brasil na época recomendavam e ficava lendo as discussões no orkut etc. 
Em menos de um ano eu sabia que precisava viver o parkour e não somente praticar. E assim foi..

Malu: Quando foi que decidiu sair da sua zona de conforto de ser apenas um atleta para ser um

incentivador e professor ?
Danilo: kkkk essa é boa
Então, quando comecei tinha mais 2, quase 4 amigos comigo. E eu como já havia pesquisado muito antes mesmo de começar, acabava ajudando eles e explicando como funcionavam as coisas. Repassava o que aprendia nos blogs, orkut e videos. 

Daí eles pararam e conheci os praticantes aqui de Brasília e fazíamos treinos juntos que cada um guiava um dia, e no final de 2010 foi quando me juntei a mais 3 praticantes aqui do Riacho Fundo 2 (Viny, Tony e Thiago). Formamos o Adapts Parkour e vimos a necessidade de guiar treinos (Ensinar o que já sabíamos) para quem fosse começar. 

Abrimos a turma e ela ta ativa até hoje, com rodizio de alunos sempre mas nunca vazia. Então sempre me vi um pouco mais estudado que meus companheiros e sempre com sede de aprender mais de quem treinava a mais tempo. E repassava tudo que aprendia em todos os treinos.



Malu: Quais são os valores que um Tracer tem que ter?
Danilo: Bom, em primeiro lugar Humildade, podemos ver na linha do tempo do parkour que o ego gerou muita briga besta. 
Respeito. Com seu próprio corpo, com o outro e com o ambiente. 
Altruísmo, estar pronto a ajudar o próximo, não querer as coisas so pra si. 
Auto-controle, tem que saber se controlar em qualquer situação, seja no parkour ou na vida. E adiciono aqui a resiliência. 
Força de Vontade/determinação. Não desistir, ir em frente. São vários, mas acho que esses são essenciais.

Malu: Ate onde quer chegar com o pakour?
Danilo: Eu não quero me limitar. Posso responder essa ai daqui uns 50 anos? kkkkkk

Malu: perfeito kkkk



Segue o link da pagina no facebook da Jump Virus Parkour com a entrevista.

Agradeço a Malu Zaparoli pela oportunidade.



O que você achou? Concorda? Discorda? 

Quer acrescentar alguma pergunta?

Comenta ai.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O que te faz feliz?



"O que te faz feliz?
Você ainda quer o que um dia quis?
Você ainda é o que um dia foi?
Já teve a chance de ser? Ou quis deixar pra depois?"


Quando iniciamos algo sonhamos alto, metas muitas vezes impossíveis de se realizarem. Aquele objetivo nos mantém acesos e firmes durante algum tempo só que ao longo da jornada, com tantas preocupações e pequenas conquistas, é comum perdemos o foco no objetivo maior, no alvo principal, e as vezes esquecemos ou desistimos desse grande sonho por nos contentarmos com a certeza das conquistas menores e rotineiras, ou por acreditar que aquilo realmente é impossível pra nós.

Então nós ouvimos alguma história motivacional ou alguma cena que nos inspira e nos faz lembrar do futuro que queríamos. Alguns se lamentam e usam todas as desculpas possíveis do porque não conseguiram, outros usam essa faísca pra incendiar as ideias e correr atrás do tempo perdido.

Você agora, super inspirado, a mente bombando novas ideias, vê que aquela meta impossível já não parece tão distante.

O que tudo isso tem a ver com o vídeo? Isso foi só um dia que parei pra refletir e alinhar o que eu queria a 7 anos e o que eu quero hoje. Poderia ter feito mais nesse tempo, mas ainda não sai do caminho. Agora que meus sonhos estão mais pertos eu posso me empenhar mais para alcançá-los.

"Crescendo, de volta às ruas
Cumpri meu tempo, aproveitei minhas chances
Percorri um longo caminho, agora estou de volta
Só um homem e sua vontade de sobreviver
Muitas vezes, acontece tão rápido
Você troca sua paixão por glória
Não deixe de lado seus sonhos do passado
Você deve lutar para mantê-los vivos..."    

Suvivor - Eyes of the Tiger


                 "Muitas coisas me fazem feliz, uma delas chegará daqui um mês! Vem Caleb, pode vir!"



https://www.youtube.com/watch?v=c9lNTeS-QUQ







Mas e você? O que te faz feliz? Qual seu sonho, objetivo, meta? Uma grande viajem, um negócio próprio, adquirir algum bem material (casa, carro, skate?), conquistar títulos e prêmios, ser reconhecido, Mudar o Mundo...
Já está fazendo algo para torna-lo real?
COMPARTILHE CONOSCO.


sábado, 12 de setembro de 2015

Volta o Cão arrependido


... com suas orelhas tão fartas, o seu osso roido e o rabo entre as patas.

Quinta-feira fiz três aulas de Karatê seguidas e na sexta eu ministrei as três aulas no Centro Olímpico onde eu trabalho, aprendi três, quase quatro katas. Foi cansativo.

Desde o início do ano no meu estágio,  fico em função de dar auxílio e suporte ao professor de Karatê, Mestre Martins.

Faço o aquecimento com os alunos e, em alguns dias, acompanho a aula ao lado deles dando dicas e corrigindo erros (Eu nunca fiz karatê, apenas repasso o que aprendi durante esse tempo ao lado do Mestre).

Não sei qual influência isso teve na minha decisão, mas no mês passado decidi dar continuidade a minha jornada nas artes marciais. O primeiro passo seria voltar a treinar taekwondo, o qual sou graduado 3ºGub (Faixa Azul com ponteira vermelha). Em seguida procurar locais que já ouvi falar que teriam aulas de Judô ou Jiu-Jitsu de graça, ou por um preço camarada, e me dar a oportunidade de conhecer um pouco mais de Karatê no meu trabalho e quem sabe visitando o Dojo do Mestre.



O COMEÇO

Sempre fui fã de artes marciais, desde criança me empolgava ver as séries e filmes clássicos de luta, Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, Samurai Jack, Karatê Kid, Os 3 ninjas, os filmes do Jack Chan e Bruce Lee, Van Damme, Matrix, etc.

Por volta dos 8, 9 anos participei de um projeto social em que passávamos a tarde fazendo atividades e esportes, estre eles taekwondo e judô. Treinei por um período curto de tempo e não me graduei nessa época.

Bastante tempo depois, aos 16 anos, fui convidado por um colega da escola a praticar taekwondo, fui ao dojo e para minha surpresa eu ja havia treinado com esse professor no antigo projeto, só que lá ele ainda era faixa azul e agora estava diante de um Faixa Preta 4ºdan, Mestre Willian Marques. Durante os primeiros treinos ver ele e outros colegas que treinei a muito tempo atrás me traziam lembranças nostálgicas, que talvez tenham me motivado e me feito permanecer treinando por cerca de três anos.



A SAÍDA




Tive vários descontentamentos durante todo esse tempo e algumas coisas foram me fazendo perder o ânimo. Algumas simples como chegar tarde da escola, porém eu contornava isso levando o material do tkd na mochila, lanchando no ônibus e indo direto para o treino. Mas outros fatores pesaram mais, um deles foi a mudança de foco dos treino.

O estilo praticado era WTF o taekwondo como esporte de competição, mas tínhamos momentos em que a cultura e a tradição era trazida para os treinos, taekwondo como arte marcial, era ótimo. Mas houve um período em que só se falava em competições, rivalidade, conquistas de títulos, ganhar pontos e etc. Este pensamento competitivo,  em busca de medalhas ou de status,  pode parecer normal e motivador, mas para mim,  mesmo antes do parkour,  isso já parecia errado e irrelevante. Talvez por isso o parkour tenha me atraído, e isso mantinha um clima desagradável onde era raro ajudar o outro ou dar dicas de luta porque se você tivesse alguma técnica ou estratégia eficaz era mais conveniente guarda-la pra você, que estaria em vantagem. Mas isso não é de total culpa do treino, vejo como uma falha de caráter de alguns praticantes isolados. 

Aos poucos a arte marcial foi se tornando esporte de competição e eu não sou contra, mas não era e nem é o que eu buscava e o que eu busco. Já competi, e até gosto, mas a competição pra mim é o meio, uma forma de aprender e testar o conhecimento, e não o objetivo final.

Outro fator era que eu via a falta de maturidade, disciplina e comprometimento com os colegas e com o treino. Pessoas que, do meu ponto de vista, avaliando os aspectos condicionamento físico, técnica e disciplina, não estariam aptos a estarem na mesma graduação que eu ou até acima. O treino não precisa ser militar, sério, tirando a liberdade, diversão e a interação, mas o ponto chave dos esportes - na teoria - e mais ainda das artes marciais deve ser a disciplina e respeito e isso deve ser preservado.

Essa falta de compromisso de alguns me fazia pensar que eu não estava me encaixando ali, também não condizia com o que eu buscava/busco.

- eu vejo isso no parkour e se você conhece algumas pessoas e treina a algum tempo, também percebe essa falta de compromisso, respeito e disciplina no meio. Talvez até seja você o praticante meia boca, que só fica na zona de conforto ou não faz nada em prol da pratica em geral. Ou é da nova geração rebelde, que ta se lixando pra tudo que já foi dito e construído antes de você chegar. Mas o parkour 'ainda' é aberto pra você se expressar da sua maneira e você não pode muda-lo ou repreende-lo por isso, mas pode escolher treinar com quem pensa diferente ou não, e cada um faz o seu estando juntos ou separados, sem levar como ofensa. [quem dera fosse assim] -

Por fim, acabei dando um tempo e pretendia voltar no meio do ano. Mas não voltei.



O RECOMEÇO




Recomeçar não é fácil e eu não estou com tempo sobrando, nem sei se vai dar certo, ou por quanto tempo vai durar esse estimulo, mas vou me lançar nesse desafio e ver até onde eu chego.

Quando escolhi voltar, eu decidi que não entraria do zero e reaprenderia tudo que preciso até minha graduação. Queria chegar com pelo menos 50% do que eu precisava.
Comecei tirando o dobok (roupa usada no tkd, semelhante ao kimono) do fundo do guarda roupa. Então baixei vídeos de apresentações dos poomsems (como o katá do Karatê), e fiquei treinando em casa da faixa branca até a azul com ponta vermelha. E também alguns steps, chutes e socos.

Além de passar o aquecimento para os alunos de Karaté do Centro Olímpico, passei a fazer algumas aulas como aluno pra me habituar as técnicas, steps, e bases (que são bem semelhantes) e veja só, até ganhei um kimono do Mestre =D. Redirecionei meu treino de parkour de modo que também favorecesse minha adaptação.

Parecia uma criança com o brinquedo novo, todo empolgado. Comecei a organizar meu tempo pra encaixar essa nova atividade na rotina e sabia que isso poderia virar um empecilho para outras atividades como estudar, treinar parkour e até descansar, então precisava me manter sempre alerta pra saber dosar a quantidade e intensidade certa de treinos. 

Então continuarei postando sobre essa velha nova experiência mesclado com o parkour.


E deixo aqui um desafio pra você:

Sabe aquela atividade que você abandonou ou nunca começou a praticar mas sempre teve vontade?

Comece! Ou Recomece!

Faça algo diferente esse 2º Semestre do ano.

Treinar slackline, calistenia, tricks talvez. Artes marciais, natação, crossfit, balé, escalada, etc. O que você tem vontade de aprender ou voltar a praticar, se lance esse ano, não deixe pro ano que vem. Comece pequeno, mas comece agora.




Comente ai em baixo o que você abandonou ou quer começar a fazer. E se ja deu o primeiro passo pra tornar seu sonho possível, deixe ai uma dica pra quem ainda não saiu do lugar.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Página - Facebook / Canal Youtube



Se você acompanha meu trabalho aqui no blog e não esta sabendo da novidade, não se preocupe, eu a trouxe até aqui para apresenta-la a você.

A Página Equilíbrio no facebook. Tem o intuito de divulgar não só apenas as postagens do blog, mas também compartilhar outros trabalhos meus relacionados a parkour, educação física, dicas de saúde, treinos, vídeos e artigos.

Se você acompanha o blog não deixe de acompanhar a página também pra ter acesso a mais conteúdo de qualidade. 
O espaço lá [assim como aqui] é aberto para cometar/criticar/sugerir. Portanto sinta-se em casa para expressar sua opinião seja ela contraria ou à favor. 



Já aproveitando o bonde, deixo aqui o link para o Meu canal no youtube. Vídeos simples dos meus treinos, reflexões e aprendizados. Se inscreva e acompanhe.


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Crédito da Logo Equilíbrio: Éverton F. Rosa. (Aluno PkGen Outdoor). Obrigado!