quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mantenha o Espirito vivo!


Ontem tivemos um treino nostálgico aqui no pico do cachorro.

Um treino que pra mim tem um significado precioso, que lembra de todas minhas conquistas internas e os marcos da minha evolução. Mas pra alguns foi apenas um treino pesado, chato e desnecessário.

Essas falas ecoam sempre que estou treinando em grupo, mas nem todos ouvem esses gritos, nem todos tem esse espirito.

- "Vocês não podem ficar ai parados. Quem está sentado está desrespeitando os que estão em pé e treinando além de nos desrespeitar também. Eu e o Laurent também sentimos a sede que vocês estão agora, também sofremos com o sol e estamos cansados. Mas continuamos por conta do grupo. Não podemos deixar a energia cair. Precisamos alimentá-la. Isso serve não só para o preparo físico mas para o espírito também."

- "Todos nós estamos passando pelo mesmo treino, estamos embaixo do mesmo sol e fazendo os mesmos exercícios. Eu também estou com sede, também sinto dores, acredite, mas eu estou suportando porque nós transmitimos energia um ao outro dessa forma. Se um amigo não está dando conta todos nós o apoiamos e ele conseguirá. Mas se deixo ele desistir logo eu também irei desistir. Então Começamos juntos e terminamos juntos. Se você não está conseguindo fazer, não vá tomar água, não fique sentado, fique ao nosso lado, nó dê força, sofra com agente mesmo que não faça o exercício!"

- "Começamos Juntos, terminamos juntos!"
                                                                                            [Chau Belle - Yamakasi]



Eu creio que se isso não é real dentro de você, essa vontade de se superar e sair da sua zona de conforto para ir um pouco além do que gosta ou do que consegue, é provável que você irá desistir sempre que as coisas apertarem. Por não acreditar o suficiente em você e não ter a disciplina necessária pra trabalhar duro mesmo sem vontade, mesmo quando está desconfortável.

A vida é difícil pra quem busca evoluir, mudar, melhorar. Mudar exige esforço e poucos querem suar a camisa e se acomodam.
Se você não condiciona seu corpo e sua mente a enfrentar mudanças e superar desafios, se você não se condiciona a viver o desconfortável e se adaptar, então você não tem muitas chances de se dar bem aqui na terra. E se dar bem não é simplesmente ter dinheiro ou bens, isso é fácil de conseguir. Se dar bem é ter satisfação em qualquer coisa que almeje fazer, é ter prazer em trilhar o caminho, e não chorar o caminho todo almejando a recompensa no final.

Sonhar grande e sonhar pequeno dão o mesmo trabalho, mas realizar é o setor onde se saparam os meninos dos ratos.

Aqui um pouco desses momentos nostálgicos:

Meu relato do 5º Encontro Mineiro de Parkour. Set/2011
http://daniloars.blogspot.com.br/2011/10/5-encontro-mineiro-treino-com-os.html

Vídeo do Evento
https://www.youtube.com/watch?v=4n-oVDmCsrE

Vídeo da viagem com a visão Movimente (Grupo do qual eu fazia parte na época).
https://www.youtube.com/watch?v=v_ywwSP2Bvg&feature=feedu



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Jump Virus Parkour Entrevista Tabita Wegergann



Tabita pra quem não sabe é minha companheira de treinos e projetos, parceira e apoiadora em tudo que almejo fazer. Muito crítica, mas muito dedicada em tudo que se propõe. E foi a escolhida da vez pela Jump Vírus Parkour para um bate papo, se liga ai.



"A Jump anda entrevistando praticantes de parkour, para que possamos saber a opinião de outras pessoas sobre a a nossa prática e de que como podemos podemos sempre evoluir , e até mesmo ver histórias parecidas com as nossas ,Bom galera a entrevista dessa semana é com a Tábita Wegermann, moradora do DF ela nos contou sobre sua jornada no parkour e de como conheceu a prática!!! É bem curtinha , mas vale a pena ler !!"

Nome: Tábita
Idade: 22
Tempo de treino: 3 anos
Não integra nenhum grupo 
Origem: Brasília DF
Ocupação: Estudante 

Malu: Como conheceu o Parkour ? E quando ele se tornou mais que uma palavra pra você?
Tabita: Conheci o parkour no filme B13 (13º Distrito), nem lembro o ano, e só descobri que não era feito no computador e com cabos de segurança em 2012, ai comecei a seguir a galera que treina e entendi o que era.


Malu: Por ser mulher enfrentou alguma limitação física, preconceito ?
Tabita:Preconceito não, mas limitação física com certeza. Rolava muito de treinar cinco vezes mais que um monte de garotos para fazer a mesma coisa que eles e com menor desempenho.


Malu: O que te motiva a continua treinando ? Já penso em desistir?
Tabita: O parkour me motiva... e eu também. Haha. Gosto de me superar, de evoluir... Nunca pensei em parar, penso em treinar mais, e levar mais a sério. Agora, desistir não, não tenho coragem para desistir de treinar.


Malu: O você pode dizer sobre o parkour filosoficamente que somou a sua vida?
Tabita: Nada, o parkour defende muitas ideias das quais apoio, mas não me trouxe um jeito novo de pensar.


Malu: Pode dizer alguma delas?
Tabita: Ah, se capacitar para poder ser útil aos outros, superar meus medos, se superar, aprender a esperar... é, esses são alguns.





Confere ai um vídeo da Tabita.

https://www.youtube.com/watch?v=MMQUaKcEu6w